19-11-2009Chega à hora de me cumprimentar com alegria?Vejo no espelho beleza, beleza, beleza. Uma beleza que não é desse mundo, que não está em fotografias. Beleza que os outros não vêem. Ou quem não vê sou eu? Me sinto mesquinha às vezes. A felicidade dos outros me assusta, o sucesso. Esse mundo é de recursos limitados, e se essas coisas não existirem para mim? E se eu nunca encontrar com meu eu tão belo, do espelho? O outro que conheço de cor: o que tem medo do mundo e esta ferido e descrente? Mas esse não é meu eu. Meu eu sorri frente a tanta pequenez e segue amando. Meu eu sabe que o mundo não é aqui e que amanhã é sempre novo. Meu eu sabe que aqui é brincadeira e sabe se divertir. Meu eu sabe que sofrimento faz parte, limitação dor, tudo. E vive tudo dignamente. Mas o bicho acuado está aqui, à flor da pele, e me impede. Meu eu é precioso demais e não quer se mostrar. Mostro dor e impaciência. Mostro intolerância. Quando na verdade entendo tudo, todos. E amo.O Eu de fora escondeu o amor assim, pouquinho além do alcance da mão. Pode quase tocá-lo, mas não. Eu sinto falta de amar mais, de sorrir mais. Sinto tanta falta, tanta falta de mim!”M.C.
7 de mai. de 2011
Confessions of a bookaholic in treatment: - Parte 5
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