28 de out. de 2009

O primeiro livro: A Mulher do Viajante No Tempo



Olá, pessoas!!!



Gosto muito de ler!



         Ao longo de minhas leituras, alguns livros alcançaram minha alma. Outros, não passaram nem perto, mas, definitivamente, uns quatro ou cinco conseguiram tocá-la profundamente. Como se tivessem dedos mágicos suavizaram recônditos de minha alma que nem mesmo os conhecia.

          O livro nº1 da minha lista é The Time Traveler's Wife, traduzido para o Brasil como: A mulher do Viajante no Tempo.

          Considero-o como o melhor de todos os "tempos e mundos suficientes". Já o li quatro vezes. Da primeira vez, rapidamente, mergulhada na história e querendo saber mais, saber como as coisas aconteceriam como iriam terminar. Da segunda vez li devagar, saboreando a história, sem querer que tudo terminasse. E da terceira vez, li por vício. Fiquei, de fato, completamente viciada nele! Mas ao longo das postagens, vão notar que não sou a única!

 
“Clare: É duro ser deixada para trás. Espero por Henry, sem saber onde ele está imaginando se ele está bem. É difícil ser aquela que fica. (…)

Há muito tempo, os homens partiam para o mar e as mulheres esperavam por eles, paradas junto à água, examinando o horizonte à procura de um pequenino navio. Agora espero por Henry. Ele desaparece involuntariamente, sem aviso. Eu espero por ele. Cada momento de espera parece um ano, uma eternidade. Cada momento é lento e transparente como vidro. Em cada momento posso ver infinitos momentos alinhados, esperando. Por que ele foi para onde não posso segui-lo?”




     Este é o primeiro romance de Audrey Niffenegger, artista plástica, escritora e professora de arte em uma Universidade de Chicago. O descobri quando fiquei sabendo que Rachel Mc’adams – minha atriz favorita- faria um filme baseado neste livro. Entrei num site, comprei o livro e dois dias depois o recebi. Sinceramente, não sei descrever o que acontecera, mas, intuitivamente, abracei a capa do livro e sem ter noção alguma da história pensei: “Este livro mudará a minha vida”.  E, não estava errada. Através dele muitas coisas sucederam, outra hora pode ser que eu relate aqui para vocês.

O personagem principal, Henry DeTamble, é um bibliotecário em Chicago.  Ele é um IDC (individuo deslocado cronologicamente) e, isso o faz viajar involuntariamente no tempo para momentos cruciais de sua vida, no passado e no futuro.  

      Os eventos são como “a gravidade” o puxando sempre para revivê-los mesmo que seu “Eu” presente, não tenha a menor noção de já ter vivido aquilo. Não leva nada consigo durante as viagens involuntárias e por sua sobrevivência depende de burlar regras sociais e viver se escondendo. Na maioria das vezes você o verá correndo feito louco, arrombando locais, furtando coisas, lutando desesperadamente para retornar aos braços de Clare. Sua esposa no presente.


     A mulher do viajante do tempo é Clare Abshire, uma artista plástica com fascínio por projetar esculturas gigantes e excêntricas. Quando conhece Henry, ela tem seis anos e ele, 36. Ela o encontra em uma clareira da Campina, que é parte da Meadowhouse, propriedade da família, em Michigan. Ao longo de seu desenvolvimento na infância e adolescência, Clare recebe 152 visitas de Henry. Cada uma delas com seu teor apaixonante e inusitado.  
  


“Henry: estou na Campina, esperando. Espero um pouco longe da clareira, nu, porque as roupas que Clare mantém para mim em uma caixa não estão lá; a caixa também não está lá, e sou grato por esta ser uma bela tarde, talvez no início de setembro, em um ano não identificado. (…) Clare está contente, absorta. Ela deve ter seis anos, e se estamos em setembro ela deve ter acabado de começar a primeira série. Ela obviamente não espera por mim, sou um estranho, e estou certo que a primeira coisa que se aprende na primeira série é não dar confiança para estranhos que aparecem nus no seu local secreto favorito e sabem seu nome e lhe dizem para não contar nada à mamãe e ao papai. Imagino se este é o dia em que nos encontramos pela primeira vez.”



 
     O livro é narrado alternadamente por Clare e Henry, e segue uma sequência cronológica peculiar; após narrar os primeiros encontros, seguimos pelo cotidiano de Clare e Henry no presente, com capítulos que contam como foram as primeiras viagens no tempo de Henry, eventos significativos da infância de ambos, por exemplo, como um Henry adulto ensinou truques de sobrevivência a um pequenino Henry que ainda não compreendia o que se passava com ele, a morte da mãe de Henry, e acontecimentos da adolescência de Clare.

     

     Apesar das idas e vindas da narrativa através de vários pontos no tempo, a história segue num ritmo coerente e bem explicado e ficamos envolvidos com a vida e o destino dos personagens. Apesar de viajar pelo tempo, Henry não consegue alterar o rumo dos acontecimentos. 
      
         





2 comentários:

  1. "o melhor de todos os 'tempos e mundos suficientes'"

    concordo totalmente!
    E adorei tudo que você falou sobre o livro!
    Só podia ser você, Luisa!

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  2. Ainnn Luu,que texto é esse gnt? morri4/

    "O melhor de todos os 'tempos e mundos suficientes" rs é de matar né? rsrs'

    aDOREI tudo o q vc falou tb,dá aquela vontade maior ainda de terminar logo minha leitura rs.

    Só podia ser vc Luiza.2/ rs lov/lov/*__*'

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