"...A gente passa o dia combatendo dragões e, de repente, vê que era só uma lagartixa. Gosto de resolver. Me sinto poderosa, me sinto útil. Espero estar fazendo do mundo um lugar melhor. Quando namorava o D., quis dar um curso de silk para meu cunhado. Ele nunca disse que se interessava mas cismei e, de intrometida, dei.
Hoje, essa é a profissão dele. Ele sustenta esposa e filho fazendo isso. Sorri. Pensei que as coisas não são tão vãs assim. Me achei intrometida mesmo. Na época nem pensei. Mas sei lá, me parece que fiz um bem. E se o meu amor pelo D. não adiantou para ele, talvez tenha feito a diferença de um jeito secundário. Foi bom pensar isso. Porque penso em tanta gente que amei, que eu quis o bem. Penso no R., ainda sinto que ele foi um grande fracasso. Aquela semente de amor não deu em nada. Mas serviu, serviu para mim. Hoje me sinto mais inteira do que antes dele chegar, muito mais do que ele se foi. Se os vínculos aqui são tão frágeis, sempre resto eu. Estou aqui, apesar de tudo - E estou comigo. Pela primeira vez. " M.
6 de mai. de 2011
Confessions of a bookaholic in treatment: - Parte 2
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